Atualmente o Tarô é usado a partir de duas visões radicalmente diferentes e excludentes que são a divinatória ou futurológica e a terapêutica.
Enquanto o Tarô divinatório pretende conhecer o futuro e acaba tornando-se um intermediário entre os indivíduos e seu destino, reduzindo as pessoas a meros espectadores de suas vidas, o Tarô Terapêutico busca a transformação do ser humano, através da interpretação de símbolos universais.
Para isso, trabalha esclarecendo os bloqueios, medos e padrões de comportamento que dificultam sua realização plena e dá orientações precisas para resolvê-los. Para o Tarô Terapêutico somos os responsáveis por nosso destino e o estamos criando continuamente a partir de nossas escolhas. Portanto, em qualquer momento podemos mudá-lo.
O Tarô Terapêutico é uma ferramenta para reorganizarmos nossas vidas, pois nos ajuda a tomarmos Consciência do que realmente está atrapalhando nossa realização, mostrando-nos que atitudes precisamos tomar se queremos nos libertar de certos padrões.
O Tarô Terapêutico parte do princípio de que, uma vez que nossas vidas são o produto de nossas decisões, o principal obstáculo para alcançarmos realização em qualquer aspecto da vida somos nós mesmos e nossas resistências em empreendermos mudanças. Desta forma, os velhos sistemas de leitura como Presente, Passado e Futuro não servem mais se queremos colocar o centro da questão na auto-transformação do ser.
Enrique Amorós Azpeitia é autor dos livros: “Curso de Tarô e Seu Uso Terapêutico” e "Tarô e Numerologia. Desafios e Lições de Vida", editados pela Madras editora e em Espanhol pela editora Yug. Desenvolveu em 1987 a Leitura Terapêutica, após ter percorrido um longo caminho de aprendizado e iluminação. Foi iniciado pelos Shadus – monges peregrinos Shivaistas, com os quais viajou pelo Norte da Índia e o Nepal. Teve seu primeiro encontro com os tibetanos em Budhanath, perto de Katmandú. No México, foi aprendiz na tribo Huichol e na Guatemala estudou Astrologia e Fitoterapia. Seu primeiro contato com o Tarô se deu em Locarno – Suíça Italiana. Ficou tão impressionado que partiu para o Peru, dedicando-se a estudar e elaborar uma síntese do Tarô. Em Cuzco fundou A Pachamama: centro de boa saúde, lanchonete natural, casa de chás medicinais, consultório de Tarô e Astrologia e centro de encontro esotéricos. Caminhou de Cuzco a Machu Pichu e montou uma comunidade ecológica na selva com a ajuda dos índios Machigengas. Trabalhou uma temporada em La Paz fazendo consultas de Tarô e Mapa Astral. Chegou ao Brasil em 1982, ficando apenas dois meses. De volta à Índia, meditou e participou de rituais com os tibetanos de Mac Leod Ganj, onde mora o Dalai Lama. E abriu com outros estudantes do Budismo um centro de estudos de Tarô e Astrologia. Retornou ao Brasil em 1984, instalando-se na Chapada dos Guimarães. Aprofundou-se no Tarô e envolveu-se com Terapia Bioenergética, Biodança, Psicodrama e Fisher Hoffman. Desenvolveu, então, uma visão inovadora do Tarô: o Tarô Terapêutico. Recebeu o nome iniciático Veet Pramad do grande filósofo indiano Osho.
Desde 1987 ministra cursos e faz consultas de Tarô no Brasil, Portugal, Espanha, Suiça, México e Chile. Atualmente, colabora com as revistas Guia Lótus de Brasília, El Buscador e Osho Times do México. Seus cursos são ricos em simbologia arquetípica, portanto, uma excelente ferramenta para profissionais tais como tarólogos, astrólogos, psicólogos, publicitários, artistas plásticos, terapeutas em geral, filósofos e simpatizantes com o tema.
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