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Não quero discutir as
diversas opiniões a respeito. Apenas fazer uma observação sobre a crença mais
comum: a de que voltamos a esse corpo para resgatar dívidas do passado. E que,
conforme o que devemos, passaremos por situações específicas para aprendizado da
alma. Isso, como se “algo” ou “alguém” externo a nós nos castigasse as ações e
nos obrigasse a “pagar” pelas escolhas “erradas” que fizemos.
Na verdade, o que nos
mantém na Roda do Samsara, não são as dívidas em si, mas sim, a Culpa. É ela
que nos coloca em posição de autopunição e nos faz criar situações de
sofrimento. Sim, porque somos nós que criamos todas as histórias que vivemos e,
num nível muito transcendente, ao qual estamos inevitavelmente ligados
eternamente, temos consciência plena do significado de tudo, absolutamente tudo
o que fazemos.
Dentro desse novo
paradigma, que na realidade só faz resgatar e comprovar dentro das necessidades
da ciência, grandes sabedorias como a Veda, somos nós que criamos nossa
realidade – LITERALMENTE!
Faço parte de um
grupo não muito pequeno de pessoas que acredita que somos deuses no sentido
completo da palavra. Afinal, a Fonte Divina só pode criar a partir de si mesma.
E isso nos coloca como fragmentos da Fonte, que para ajudar na evolução
constante da mesma, “esqueceu” sua origem, vivenciando a ilusão da dualidade:
Deus lá e nós cá!
Estamos num momento
da humanidade da Terra que tudo converge para que nos lembremos de nossa
herança divina, passando a vivenciar coletivamente um outro nível de
consciência, mais sutilizado e expandido.
E um dos saltos que
está nos faltando dar é modificarmos nossa relação com a culpa diante do resultado
de nossas escolhas. Isso implica em irmos muito além do bem e do mal em nossas
reflexões!
Sim, sem sombra de
dúvidas há ações que facilitam a evolução e outras que dificultam. Mas, todas
geram movimento e criatividade! Para Deus, tudo são EXPERIMENTAÇÕES...
Cabe a nós
mergulharmos profundamente em nós mesmos, com coragem e sinceridade e
avaliarmos dentro dos princípios da Natureza, qual está sendo nosso movimento
de alma: facilitador ou dificultador. Se temos em nossas memórias muitas
lembranças “ruins”, que passemos a considera-las apenas experiências que não
necessitamos nem queremos mais repetir, ao invés de criarmos uma situação de
culpa mortificadora que nos mantém no processo circular e repetitivo de
autopunição, desenhando sofrimentos mil.
Gosto da simplicidade
que aprendi na teoria Sistêmica: ACEITAR - ENTREGAR – CONFIAR – AGRADECER, sempre!
E para completar, uma música fantástica do Romeno Michael Cretu e sua Esposa Sandra, ambos formadores do Projeto Musical 'Enigma'.
The Return of Innocence, 1993
Paula Márcia Baccelli
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