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E olha que, para aqueles que acreditam que esta não é a única passagem nossa pelo Planeta, nem a primeira ou a última, então podemos supor que já nascemos tendo que escolher entre sentir medo ou realizar nossos desejos. A questão é que escolher pela realização não é tão simples assim, pois essa escolha, que deveria depender apenas da nossa vontade está impregnada de dramas pessoais, muitas vezes mais complexos do que gostaríamos e que nos impedem de virarmos as costas para os medos.
Nossa memória é abundante de lembranças dolorosas que ficam nos dizendo: cuidado, desista, você não é capaz, você não merece etc. É claro que as experiências boas também ocupam seu lugar, mas é incrível como nos apegamos mais à dor do que ao prazer. Estamos condicionados a sentir mais a presença do sofrimento do que a da alegria e satisfação. Então, precisamos empreender esforços para sair desse lugar!
Uma boa prática é construir novas conexões neurais. Para isso, é necessário observarmos o que vem primeiro: pensamentos de fracasso ou de sucesso? Se forem os primeiros, um mecanismo interessante e que funciona é dizer assim para si mesmo: e o que vem depois? O que vem depois você escolherá, e a melhor pedida são pensamentos positivos que contradigam os negativos.
Mas, só ter pensamentos positivos não é o suficiente para novas conexões neurais. É preciso trabalhar o lado não racional do cérebro, oferecendo imagens e sensações novas, pois o que queremos de fato com tudo isso é atingir nossa Alma, que nem de longe é intelectual! Então, contemple beleza e bondade. Ouça sons que elevem suas emoções - conversas banais e músicas chulas estão proibidas. Leia algo que lhe promova espiritualidade e conscientização. Assista àquilo que o impregne de compaixão e alegria. Deixe sair de sua boca apenas o que ajude a crescer. Ou seja, aprenda a escolher o melhor para você, fora do ambiente zumbi de “Homer Simpson” onde os “poderosos” insistem em nos trancafiar. E, a ação mais importante de todas, mergulhar profundamente em si mesmo, que pode ser feito de várias formas, inclusive através de um processo terapêutico sério e eficiente, que deveria ser encarado pelas pessoas como um investimento, assim como tantos outros investimentos que estamos acostumados a bancar: casa, carro, viagens de lazer, roupas e acessórios de marca etc.
De qualquer forma, quando os medos e os sonhos colidirem e você se sentir caído e preso no fundo de um poço, pare! Feche os olhos e respire profundamente e deixe-se inundar pelo silêncio, pois somente no silêncio é que conseguimos ouvir nossa essência e mergulhar na Fonte Divina de todas as possibilidades que estão por aí, à nossa espera para fazê-las “colapsar”, como dizemos na Física Quântica, ou simplesmente, ACONTECER.
Nenhuma escolha feita a partir do ego pode ser comparada àquela feita a partir do Eu, do Self. Medite sempre e fique aberta, aberto para novas experiências que os cinco sentidos normais não conseguem nos oferecer.
Coragem e muito trabalho para você!
Paula Baccelli
Mathieu Lavoie em Let Me Fall
Muito pertinente seu artigo Paula. Ele me fez pensar no quanto (para muitos e para mim também) é mais cômodo e prático cultivar o medo, ainda que ele nos leve ao tédio e a outras formas de conflitos, do que enfrentar o novo, fazer diferente, realmente mudar, só pra ver no que vai dar. Vai que mudando a gente realmente não encontra a felicidade, a saúde, a paz, o amor... Enfim... Abraços
ResponderExcluirObrigada Sophia!É verdade, somos as pessoas mais acomodadas do mundo em muitos aspectos, ehehe! Mas, acredito que, cedo ou tarde, inevitavelmente nos cansaremos e assumiremos o salto quântico da consciência. Porque vida é movimento, e esse permeia nossa essência!
ExcluirGrande abraço!
Paula,
ResponderExcluirExcelente texto!
Deve ser lido varias vezes.
Parabens!
Um grande abracao!